A HISTÓRIA DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA DAS
DORES – TRIUNFO – PE.
A Imagem de Nossa Senhora das Dores, chegou a Triunfo, no inicio
do Século XIX, trazida pelo capuchinho Italiano, Frei Vidal de
Frescarole.
A Imagem de N. Senhora das Dores, com pouco mais de um metro,
pesa aproximadamente uns 15 quilos, com uma coroa na cabeça e
sete espadas no peito, lembrando as setes dores que sentiu.
Em 1926, na reforma da Igreja, o povo andava com a imagem santa
pelos sítios, cidades vizinhas e até em outros estados, angariando
fundos através de missões e leilões.
Os Triunfenses acreditavam nos milagres da Santa. A peste
bubônica, na época, assola Triunfo, fazendo várias vitimas. Muitos
fiéis recorriam a Nossa Senhora em promessas e orações para que
a peste desaparecesse, sendo os pedidos ouvidos e atendidos.
Em 1938, um incêndio por circuito elétrico destruiu o altar
principal, onde N. Senhora estava. O sacristão, ao apagar o
incêndio, teve as mãos queimadas, mas a Santa saiu ilesa. Alguns
anos depois, outro incêndio provocado pela queima de azeite de
uma lamparina, que destruiu toda a roupa da Santinha, sem, porém,
atingi-la.
Lampião nunca invadiu Triunfo, em respeito à N. Senhora das
Dores.
Em 2000, no dia da juventude e inauguração do Centro Social Irmã
Gamalberta, no Alto da Boa Vista, o carro de som ficou sem freio e
desceu a ladeira no meio da multidão, de um lado para o outro da
rua. O vigário e os fieis suplicavam a Mãe das Dores que evitasse
uma tragédia. O carro passou pela praça, entrou em uma rua
estreita e esbarrou na residência do Sr. Paulo Xavier (falecido), sem
bater em ninguém, só o motorista com pequenos arranhões.
“Milagre, milagre”, exclamava todos.
Tantos são os milagres e graças obtidos por fieis triunfenses que
agradecem cumprindo as promessas feitas.
A Santa possui mais de 100 mantos doados por graças alcançadas.
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HISTÓRIA DA IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA
DAS DORES DE TRIUNFO – PE.
Uma pequena Capela de taipa foi construída pelo Frei Ângelo
Mauricio de Nizza, substituto do Frei Vidal de Frescarole.
Em 1812, Frei Ângelo Mauricio de Nizza construiu a Capela Matriz,
concluindo apenas o altar-mor.
Em 1843, Antônio de Araújo Fonseca, Mateus Felix de Melo
Montenegro e o Capitão Manoel José de Campos, concluíram a
construção da capela.
Em 1874, foi realizada a reconstrução da Igreja Matriz, pelos padres
jesuítas, Antônio Honoratti e Antônio Aranhetti, onde na parte
posterior levantaram uma torre e colocaram a Imagem da Divina
Pastora em 1875.
Em 1876, a Igreja, passou por uma nova reconstrução, tendo a
frente o capuchinho Frei Estevão da Hungria.
Monsenhor Vicente Sóter de Alencar, após ter destruído por inteiro
o templo antigo, inaugurou o novo templo aos 15 de setembro de
1907.
A atual Matriz teve suas obras iniciadas em 1926, pelo Monsenhor
Eliseu Duarte Diniz.
O Bispo de Pesqueira, D. José de Oliveira Lopes, sagrou a Igreja
Matriz de N. Senhora das Dores em 02 de dezembro de 1928.